28 de mar. de 2008

Bolsa Escola-dados do IBGE

28/03/2008 - 11h18 - Atualizado em 28/03/2008 - 11h54
14,9% das famílias recebem Bolsa Família, aponta IBGE
Nordeste conta com maior número de domicílios beneficiados pelo Bolsa Família.Houve uma melhora da renda média das famílias assistidas pelos programas, diz IBGE.
Alba Valéria Mendonça e André Luís Nery Do G1, no Rio e em São Paulo entre em contato
ALTERA OTAMANHO DA LETRA
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Dos 18,3% dos domicílios particulares do país que receberam dinheiro de programas sociais do governo federal em 2006, 81,4% receberam recursos do Bolsa Família, diz a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada nesta sexta-feira (28) pelo IBGE.

Saiba mais
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De acordo com a pesquisa, 14,9% dos domicílios do país receberam recursos do Bolsa Família em 2006. Já 2,2% foram assistidos pelo Benefício Assistencial de Prestação Continuada (BPC), enquanto 0,5% das moradias recebeu dinheiro do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Outros 2,2% foram assistidos por outro programa social.

Segundo o levantamento, a região Nordeste conta com o maior número de domicílios que receberam recursos do Bolsa Família - 31,3%. Depois, aparece o Norte, com 19,4%. No Centro-Oeste, 9,5% das moradias foram assistidas; no Sudeste, 8,2%, e no Sul, 8%.

"Em uma avaliação geral, o que se constata desta pesquisa é que houve uma melhora da renda média dessas famílias que foram assistidas pelos programas sociais. Mas isso não quer dizer que todos os problemas foram resolvidos", disse presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes.

Em 2006, o rendimento médio mensal domiciliar per capita estimado para o total dos domicílios particulares do país foi de R$ 601. Para aqueles em que houve recebimento de dinheiro de programas, o rendimento médio estimado foi de R$ 172.

Estados
De acordo com o levantamento, Roraima é o estado que apresenta a maior taxa de domicílios que recebem dinheiro de programas sociais do governo - 50% deles. Depois, aparecem o Maranhão (41,3%), Piauí (40,2%), Ceará (39%), Paraíba (37,9%) e Alagoas (36,8%).

Na ponta de baixo, Santa Catarina tem o menor número de moradias beneficiadas - apenas 5,8%. O Rio de Janeiro aparece na seqüência, com 6%, seguido por São Paulo (7,6%), Rio Grande do Sul (11%), Distrito Federal (11,8%), Paraná (12,4%) e Amapá (13,2%).

Do total estimado de 54,7 milhões de domicílios particulares em 2006, em cerca de 10 milhões houve recebimento de dinheiro de programa social do governo, o que correspondia a 18,3% dos domicílios particulares do país. Esse percentual, em 2004, era de 15,6%.

Além dos seis estados já citados e do Distrito Federal, Mato Grosso (13,8%), Espírito Santo (16%) e Rondônia (16,2%) apresentaram em 2006 percentuais de domicílios que recebem recursos de programas do governo inferiores à média nacional (18,3%).

Contingentes
Segundo a pesquisa do IBGE, as regiões Nordeste (4,9 milhões) e Sudeste (2,5 milhões) responderam, em 2006, por 74,7% do total dos domicílios em que houve recebimento de dinheiro de programas sociais do governo federal.

Do total de moradias em que houve recebimento recursos de programas por algum morador, em 89,6% os rendimentos mensais domiciliares per capita eram inferiores a um salário mínimo. Já em 8,5%, a renda ia de um a menos de dois salários mínimos.

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26 de mar. de 2008

Engenharia elétrica



Engenharia eléctrica
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A Engenharia Elétrica é o ramo da engenharia que lida com o estudo e a aplicação da energia elétrica e do eletromagnetismo. No que concerne à energia elétrica, envolve a geração (usinas/fábricas geradoras hidrelétricas, termoelétricas, nucleares) e o transporte (linhas de transmissão de alta tensão), bem como a utilização nas residências, nas indústrias (controle e automação, máquinas elétricas, motores elétricos), nas telecomunicações (telefonia fixa e celular, rádio, televisão) e na informática, dentre outras aplicações.
Ela divide-se nas seguintes áreas de especialização:
Sistemas de energia elétrica - estudos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; planejamento, confiabilidade, estabilidade e proteção de sistemas elétricos e utilização de técnicas computacionais aplicadas a sistemas de potência;
Sistemas de eletrônica de potência - estudos de dispositivos eletrônicos de potência, acionamento de máquinas elétricas, controlo de motores, simulação digital de máquinas e conversores e cargas elétricas especiais;
Sistemas de telecomunicações - estudos de sistemas de áudio e vídeo, antenas e propagação de ondas eletromagnéticas, microondas, telefonia analógica e digital, fibras ópticas, processamento analógico e digital de sinais, telecomunicações por satélite e redes de comunicações;
Sistemas de computação - estudos de sistemas operacionais para computadores, projeto e programação de sistemas digitais, redes digitais, computação gráfica e CAD, Ciência dos computadores e análise de sistemas computacionais;
Sistemas de engenharia de controle e automação - estudos de controle de processos industriais por computador, controle óptico, sistemas inteligentes para automação industrial, robótica, inteligência artificial, controles adaptativos e não-lineares.
Índice[esconder]
1 Matérias estudadas
1.1 Engenharia eletrotécnica
1.2 Engenharia eletrônica
2 Controle e automação
3 Telecomunicação
4 O profissional
5 Ver também
6 Ligações externas
//

[editar] Matérias estudadas
Matemática e Física são as matérias básicas. O aluno passa bastante tempo em laboratórios, especialmente para aprender, conhecer e interpretar fenômenos elétricos. Além de Matemática e Física também estuda-se Sociologia, Comunicação e Expressão (Português), Química e outros. Algumas faculdades dão maior ênfase a eletrotécnica ("Altas Tensões e Baixas Freqüências") ou eletrônica ("Baixas Tensões e Altas Freqüências").
Embora possa ser subdividida de diversas formas, em diversos ramos, possivelmente a forma mais simples é a seguinte:

[editar] Engenharia eletrotécnica
A ênfase em eletrotécnica estuda o sistema de potência elétrica. O sistema de potência elétrica compreende a geração, transmissão, distribuição e utilização de energia elétrica; máquinas e equipamentos elétricos, instalações elétricas prediais e industriais; acionamentos industriais; fontes alternativas de energia; motores elétricos; eficientização energética; sistemas de medição e controlo elétrico e serviços. Esta área está dividida em:
Produção ou Geração, Transporte ou Transmissão e Distribuição de Energia elétrica;
Motores Elétricos;
Instalações elétricas;

[editar] Engenharia eletrônica
A diferença entre os termos eletricidade e Eletrônica está na natureza dos elementos. A eletricidade trabalha com elementos chamados passivos, os resistores, os indutores, os capacitores. Estes elementos também podem ser chamados de clássicos, pois, desde os primeiros estudos modernos sobre eletricidade estes elementos já eram conhecidos.
A engenharia eletrônica surge com a válvula. Porém, toma impulso em 1947 com a chegada do transistor. Dando a eletrônica seu maior impulso. O transistor juntamente com o diodo são classificados como dispositivos de estado sólido. Posteriormente surgiram outros elementos eletrônicos como transistores de potência, tiristores e triac's.
A eletrônica digital surgiu quando foi possível aplicar a teoria da lógica digital (que define apenas dois estados, certo/errado; falso/verdadeiro, 0/1, ligado/desligado, e está já existia há mais de 200 anos) em equipamentos compactos. Os primeiros comutadores digitais eram mecânicos, o que os tornavam grandes e eram impraticáveis de desenvolve-los em larga escala. Os primeiros computadores à válvula diminuíram em tamanho, porém, continuaram grandes, caros e complicados. A eletrônica digital permitiu a miniaturização dos circuitos, a diminuição do consumo de energia elétrica e o aumento na velocidade do processamento das informações.
A grande vantagem da eletrônica é que ela permite equipamentos, máquinas, dispositivos que respondam mais rápido e com maior eficiência energética.
eletrônica analógica.
eletrônica digital.
eletrônica de Potência (também conhecida como electrônica industrial).
Máquinas e equipamentos eletrônicos.
Sistemas de medição e controle electrônico.

[editar] Controle e automação
Em Engenharia de controle e automação tem como objetivo desenvolver controladores que melhorem o desempenho de sistemas dinâmicos, tais como máquinas, processos, produtos, serviços para trabalharem de maneira auto-regulada e ou auto-gerenciada.
Para alcançar este objetivo é necessário realizar o projeto de automação. Primeiro identificando o sistema que se deseja automatizar ou controlar, modelar matematicamente este sistema. Segundo lugar construir o controlador deste sistema, definindo as ações de controle, os sensores, os atuadores. Este controlador poderá ser mecânico, elétro-eletrônico, software ou electro-pneumático. Neste passo além de construir o controlador é necessário definir os sensores e os atuadores do sistema. Por fim ajustar e calibrar o sistema, definir os parâmetros de operação e manutenção.
É dada ênfase a alguns conhecimentos de engenharia elétrica, mecânica e computação para aplicação em controle de processos industriais, manufatura, controle de servomecanismo (robôs e manipuladores), automação de serviços (predial, bancário, hospitalar), controle embarcado (metrô, aviões, foguetes) e outros.
Os tipos de controle são: controle Clássico, controle Adptativo, controle Robusto, controle Ótimo, controle Fuzzy, Rede Neural e controle preditivo.

[editar] Telecomunicação
Na habilitação em telecomunicação o engenheiro deve projetar sistemas que, interligados, transmitem informação para diversos pontos. As informações podem ser áudio (voz), imagem (vídeo) ou dados. Os meios em que serão transmitidas são os mais variados: pelo ar (por ondas eletromagnéticas via radiofreqüência ou micro-ondas), via cabos metálicos, fibra óptica (sinais luminosos) e até através de linhas de energia elétrica.
Telecomunicação é a transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioelectricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza.
Estação de telecomunicações é o conjunto de equipamentos ou aparelhos, dispositivos e demais meios necessários à realização de telecomunicação, seus acessórios e periféricos, e, quando for o caso, as instalações que os abrigam e complementam, inclusive terminais portáteis.

[editar] O profissional
O Engenheiro eletricista é o profissional dedicado ao desenvolvimento e à aplicação de um conjunto de conhecimentos científicos necessários à pesquisa, ao projeto e à implementação de sistemas diversos utilizados para efetuar o processamento da energia elétrica e da informação na forma de sinais elétricos digitais e analógicos. Nesta prática, são considerados os aspectos de qualidade, confiabilidade, custo e segurança, bem como os de natureza ecológica e ética profissional.
O campo de trabalho é vasto e inclui empresas de energia elétrica e telecomunicações, escritórios de projetos e consultoria, firmas de montagem e manutenção de instalações elétricas e de telecomunicações, indústrias diversas e empresas comerciais de pequeno e grande porte, manutenção de equipamentos e componentes eletro-eletrônicos, hospitais, empresas de radiodifusão, informática etc.
As perspectivas quanto ao progresso do curso são boas e tendem a uma melhoria das oportunidades de trabalho, dada a grande demanda por serviços nessas áreas e aos grandes investimentos, públicos e privados, que serão feitos nos próximos anos, no campo da Engenharia Elétrica.
No Brasil é considerado Engenheiro Eletricista quem for formado em engenharia elétrica e não é preciso necessariamente ter o registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) do estado onde se formou, para ser Engenheiro Eletricista, é a faculdade que lhe outorga o título.

[editar] Ver também

A Wikipédia possui oPortal de engenharia
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Engenharia
Engenharia de controle e automação
Engenharia de telecomunicações

[editar] Ligações externas
Engenharia Elétrica - UFES - Universidade Federal do Espírito Santo
Engenharia Elétrica - UNIOESTE-Universidade Estadual do Paraná
Engenharia Elétrica - FACENS Faculdade de Engenharia de Sorocaba
Engenharia Elétrica - Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI
Engenharia de Telecomunicações - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Faculdade de Engenharia - Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Engenharia Elétrica - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Engenharia Elétrica - Universidade Federal Fluminense - UFF
Engenharia Elétrica - Universidade Luterana do Brasil - ULBRA
Engenharia Elétrica - Hab. em Telecomunicações - Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Engenharia de Telecomunicações - Inatel - Instituto Nacional de Telecomunicações
Engenharia Elétrica - UFU
Engenharia Elétrica - UFMG
Engenharia Elétrica - UDESC
Engenharia Elétrica - UFRN
Engenharia Elétrica - UNICAMP
Engenharia Elétrica - UFCG
Engenharia Elétrica - UFC
Engenharia Elétrica - USP - São Carlos
Engenharia Elétrica - FEI (Faculdade de Engenharia Industrial / Fundação Educacional Inaciana) - São Bernardo do Campo, SP
Engenharia Elétrica - UFPR
Engenharia Elétrica - UFSC
Engenharia Elétrica - UFMS
Instituto de Engenharia - Ministério Público do Estado de São Paulo
Instituto de Engenharia - DEL/UFMS
CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
Engenharia Elétrica - UNESP Ilha Solteira
Engenharia Elétrica - Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS
Engenharia Elétrica - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG
Engenharia Elétrica - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM-RS
Engenharia Elétrica - Universidade do Estado de Santa Catarina - CCT-Joinville UDESC
Engenharia Elétrica e de Telecomunicações - Universidade Regional de Blumenau - FURB Santa Catarina
Engenharia Elétrica - Unificadas da Fundação Educacional de Barretos - UnificadasFEB-SP
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_el%C3%A9ctrica"
Categorias: Engenharia Engenharia elétrica Eletricidade
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Engenharia Elétrica
É a parte da engenharia responsável pela transmissão de energia elétrica e pela criação de dispositivos eletrônicos. Estão se abrindo também grandes oportunidades no setor de informática associada à telecomunicação.
Nas duas áreas da Engenahria Elétrica (Eletrônica e Eletrotecnica) o engenheiro eletricista estuda, projeta e especifica equipamentos e instalações nos aspectos técnicos, econômicos e de segurança bem como planeja, administra, executa, faz manutenção e apuração dos referidos sistemas e equipamentos.
O alunos de Engenharia Elétrica decidem em qual dos dois ramos deseja forma-se engenheiro, sendo que pode optar por fazer as duas áreas. Os alunos fazem ao final do curso estágio e projeto final sob a orientação de professores.
Áreas de atuação:
Eletrônica: projeta circuitos eletrônicos e faz manutenção de equipamentos, como computadores, centrais telefônicas e transmissores de comunicação.Potência e energia: trabalha em todo setor relacionado ao fornecimento de energia elétrica.Telecomunicação: lida com as telecomunicações em geral, com telefonia, transmissão de dados, imagens e sons, além da comunicação por satélites.
Duração média do curso: 5 anos
Fluxograma/Lista de Disciplinas: Eletrônica / Eletrotécnica
Colegiado:
Coordenadora: Terêsa Cristina B. de Sousa bahiense@ufba.br
Vice-coordenadora: Ana Isabela Araújo Cunha aiac@ufba.br




Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia - Site OficialRua Aristides Novis, 02, Federação, CEP 40210-630Salvador - Bahia - BrasilFale com a Poli.

21 de mar. de 2008

Violência em Brotas

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Violência preocupa em Brotas

Moradores saem às ruas de branco para protestar contra aumento da criminalidade

Preocupados com a insegurança, moradores de Brotas saíram em caminhada pelas ruas do bairro, ontem pela manhã. Vestidos de branco e segurando flores e balões, também na cor que simboliza a paz, adultos e crianças protestaram contra o aumento da violência, atestado pelos números do Centro de Documentação e Estatística Policial (Cedep). De dezembro passado a janeiro de 2008 foram contabilizados, na região, 22 furtos a residência, 171 roubos a transeuntes, três assaltos a ônibus e 25 roubos de veículos. Na semana passada, o assassinato do técnico em segurança do trabalho Rolembergue Nascimento Rocha, 23 anos, morto com seis tiros, contribuiu para aumentar as estatísticas da violência na região.
Os pais do jovem assassinado não tiveram condições emocionais de participar da mobilização. Esteve no local apenas o irmão da vítima, Lino Nascimento, 27 anos. Emocionado, ele fez questão de reforçar a necessidade de mais policiamento em Brotas. “Meu irmão era uma pessoa de bem. Ele sequer bebia, não merecia morrer assim. É uma pena, mas aconteceu”, lamentou o parente. O jovem foi executado quando saiu para comprar um cachorro-quente, próximo ao Colégio Luís Viana Filho. Depois de ser abordado por dois homens, ele reagiu e levou seis tiros. Os bandidos fugiram levando o celular da vítima.
Brotas é um dos bairros mais populosos e antigos de Salvador. Os primeiros moradores chegaram à localidade há mais de três séculos. Residente da Rua Waldemar Falcão há 20 anos, a funcionária pública Maria Cavalcanti, 50 anos, e organizadora da mobilização, implorou para que os poderes públicos se preocupem mais com a questão da segurança da população. “Não é só aqui em Brotas, mas em toda Salvador. Estamos entregues a violência”, considerou. Segundo ela, Brotas tem se tornado um bairro muito violento. “Corremos riscos quando saímos às ruas e também quando estamos dentro de nossas casas”, avaliou.
Reivindicações - As principais exigências da comunidade são melhorias na segurança e na iluminação, em especial, nas ruas Waldemar Falcão e nas localidades que dão acesso ao Supermercado Extra, da Vasco da Gama, apontadas pelos moradores como locais de alto índice de assaltos e até de homicídios. A violência assusta também quem trabalha na região. É o caso do economista Waldir Reis. Ele considera que a situação tem se agravado a cada dia. “Os episódios são recorrentes e nada é feito”, assinalou. De acordo o Cedep, de dezembro a janeiro deste ano foram registrados sete roubos a casas comerciais.
A manifestação saiu da Praça Frei Hidelbrando, atrás do Colégio Estadual Luís Viana Filho, e teve início às 10h. Por pouco mais de uma hora, cerca de cem pessoas percorreram as ruas do bairro. Durante o protesto, acompanhado por uma viatura da Polícia Militar, o trânsito ficou lento na Avenida Dom João VI.
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21/03/2008

Analfabeto é aprovado em concurso em Itabela


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Eventos religiosos modificam trânsito

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Preso acusado de pedofilia em Morro de São Paulo



10 de mar. de 2008

Aborto

Os pedidos de participação para a Wikimania 2008 fecham no dia 16 de Março.Envie as suas propostas em breve!
Aborto
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Aborto nos meios de comunicação
Métodos abortivos
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Um aborto ou interrupção da gravidez(ver terminologia) é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada[1]. Isto pode ocorrer de forma espontânea ou artificial, provocando-se o fim da gestação, e conseqüentemente o fim da vida do feto, mediante técnicas médicas, cirúrgicas entre outras.
Após 180 dias (seis meses) de gestação, quando o fato já é considerado viável, o processo tem a designação de parto prematuro[2].
Através da história, o aborto foi provocado por vários métodos diferentes e seus aspectos morais, éticos e legais são objeto de intenso debate em diversas partes do mundo.
Índice[esconder]
1 Terminologia
2 Definições
2.1 Aborto induzido ou interrupção voluntária da gravidez
2.2 Efeitos do aborto induzido
2.2.1 Câncer da mama
2.2.2 Dor do feto
2.2.3 Síndroma pós-abortivo
2.2.4 Mortalidade maternal
2.2.5 Mulheres grávidas vítimas de violência
2.2.6 Consequências a longo prazo para a criança não desejada
2.3 Conseqüências para a sociedade
2.4 Procedimentos empregados para o aborto induzido
2.4.1 Nos três primeiros meses da gestação
2.4.2 Após os três primeiros meses da gestação
3 Legislação
4 Meios de comunicação
5 Ver também
6 Referências
7 Bibliografia
//

[editar] Terminologia
A palavra aborto tem sua origem etimológica no latim abortus, derivado de aboriri ("perecer"), composto de ab ("distanciamento", "a partir de") e oriri ("nascer").

[editar] Definições

Este artigo é parte da série sobreGravidez
Medicina
Gravidez na adolescênciaObstetrícia Neonatologia
Gestação e Exames
Aborto Contração Pré-natalUltrasom Amniocentese
Parto e Pós-parto
Extrações a vácuo e FórcepsCesariana Feto Aleitamento
Problemas relativos ao Feto
Eritroblastose fetal TrissomiaAnencefalia
Inseminação Artificial
Intrauterina
Ver também
Série Sexo
Os seguintes termos são usados para definir os diversos tipos de aborto a partir da óptica médica:
Aborto espontâneo: aborto devido a uma ocorrência acidental ou natural. A maioria dos abortamentos espontâneos são causados por uma incorreta replicação dos cromossomos e por fatores ambientais. Também por ser denominado aborto involuntário ou casual.
Aborto induzido: aborto causado por uma ação humana deliberada. Também é denominado aborto induzido, voluntário ou procurado, ou ainda, interrupção voluntária da gravidez. O aborto induzido possui as seguintes subcategorias:
Aborto terapêutico
aborto provocado para salvar a vida da gestante[3]
para preservar a saúde física ou mental da mulher[3]
para dar fim à gestação que resultaria numa criança com problemas congênitos que seriam fatais ou associados com enfermidades graves[3]
para reduzir seletivamente o número de fetos para minorar a possibilidade de riscos associados a gravidezas múltiplas[3].
Aborto eletivo: aborto provocado por qualquer outra motivação[3].
Quanto ao tempo de duração da gestação
Aborto subclínico: abortamento que acontece antes de quatro semanas de gestação
Aborto precoce: entre quatro e doze semanas
Aborto tardio: após doze semanas
[editar] Aborto induzido ou interrupção voluntária da gravidez
É o mais usado no mundo todo desde de 1974. O aborto induzido, também denominado aborto provocado ou interrupção voluntária da gravidez, ocorre pela ingestão de medicamentos ou por métodos mecânicos. A ética deste tipo de abortamento é fortemente contestada em muitos países do mundo. Os dois polos desta discussão passam por definir quando o feto ou embrião se torna humano ou vivo (se na concepção, no nascimento ou em um ponto intermediário) e na primazia do direito da mulher grávida sobre o direito do feto ou embrião.
[editar] Efeitos do aborto induzido
Existe controvérsia na comunidade médica e científica sobre os efeitos do aborto. As interrupções de gravidez feitas por médicos competentes são normalmente seguras [4] [5].
Os métodos não médicos (p.ex. uso de certas drogas, ervas, ou a inserção de objectos não-cirúrgicos no útero) são potencialmente perigosos, conduzindo a um elevado risco de infecção permanente ou mesmo à morte, quando comparado com os abortos feitos por pessoal médico qualificado
Existem, com variado grau de probabilidade, possíveis efeitos negativos associados à prática abortiva, nomeadamente a hipótese de ligação ao câncer de mama, a dor fetal, o síndroma pós-abortivo. Possíveis efeitos positivos incluem redução de riscos para a mãe e para o desenvolvimento da criança não desejada.
[editar] Câncer da mama
Ver artigo principal: Câncer de mama
O câncer da mama ligado ao aborto é uma hipótese de relação causal entre o aborto induzido e o risco de desenvolvimento de cancro da mama. No início da gravidez, o nível de estrogénio aumenta, levando ao crescimento das células mamárias necessário à futura fase de lactação. A hipótese de relação positiva entre câncer de mama e aborto sustenta que se a gravidez é interrompida antes da completa diferenciação celular, então existirão relativamente mais células indiferenciadas vulneráveis à contracção da doença. Esta hipótese, não é, contudo, validada cientificamente por nenhuma organização de estudo e combate ao cancro, mas tem vindo a ganhar defensores como o dr. Joel Brind [6].
[editar] Dor do feto
Ver artigo principal: Dor fetal
A existência ou ausência de sensações fetais durante o processo de abortamento é hoje matéria de interesse médico, ético e político. Diversas provas entram em conflito, existindo algumas opiniões defendendo que o feto é capaz de sentir dor a partir da sétima semana [7] enquanto outros sustentam que os requisitos neuro-anatómicos para tal só existirão a partir do segundo ou mesmo do terceiro trimestre da gestação. [8].
Os receptores da dor surgem na pele na sétima semana de gestação. O tálamo, parte do cérebro receptora dos sinais do sistema nervoso e que liga ao córtex cerebral, forma-se à quinta semana. Todavia, outras estruturas anatómicas envolvidas no processo de sensação da dor ainda não estão presentes nesta fase do desenvolvimento. As ligações entre o tálamo e o córtex cerebral formam-se por volta da 23ª semana [9]. Existe também a possibilidade de que o feto não disponha da capacidade de sentir dor, ligada ao desenvolvimento mental que só ocorre após o nascimento[10].
[editar] Síndroma pós-abortivo
Ver artigo principal: Síndrome pós-aborto
Há médicos portugueses que duvidam da existência do síndroma[11]. Não existe nenhum estudo português publicamente divulgado sobre o assunto e os que são apresentados, como os sugeridos a seguir, não são publicados nas revistas médicas internacionais de referência. O síndroma pós-abortivo (PAS), conhecido também como síndroma pós-traumático pós-abortivo ou por síndroma do trauma abortivo, é um termo que designa um conjunto de características psicopatológicas que alguns médicos dizem ocorrer nas mulheres após um aborto provocado.[12]. Críticos alegam que estes sintomas são consequência da proibição legal e/ou moral da interrupção voluntária da gravidez e não do acto em si.
[editar] Mortalidade maternal
Uma gravidez, mesmo que desejada, tem riscos inerentes directos para a mulher. Segundo o relatório da UNICEF sobre o tema [13], o Brasil tem um Rácio de Mortalidade Maternal de cerca de 260 mortes por cada 100.000 nascimentos e 1 em cada 140 mulheres corre o risco de morrer em consequência de uma gravidez; em Portugal a estimativa é de cerca de 13 mulheres que morrem em cada 100.000 nascimentos, e uma em cada 11.000 mulheres corre o risco de falecer em consequência de uma gravidez. Para mais informações sobre estes valores consultar o relatório indicado.
[editar] Mulheres grávidas vítimas de violência
Embora existam notícias[14] indicando que muitas mulheres grávidas morrem em consequência de actos violentos, aparentemente [15] não há dados conclusivos que cruzem esta informação com o risco de morte geral das mulheres não-grávidas em situações semelhantes.
[editar] Consequências a longo prazo para a criança não desejada
Muitas pessoas[16] consideram haver um risco maior de crianças não desejadas (crianças que nasceram apenas porque a interrupção voluntária da gravidez não era uma opção, quer por questões legais, quer por pressão social) terem um nível de felicidade inferior às outras crianças incluindo problemas que se mantêm mesmo quando adultas, entre estes problemas incluem-se:
doença e morte prematura[17]
pobreza
problemas de desenvolvimento[18]
abandono escolar[19]
delinquência juvenil[20]
abuso de menores
instabilidade familiar e divórcio[21]
necessidade de apoio psiquiátrico[22]
falta de auto estima[23]
[editar] Conseqüências para a sociedade
Em um estudo polêmico de Steven Levitt da University of Chicago e John Donohue da Yale University associa a legalização do aborto com a baixa da taxa de criminalidade na cidade de Nova York.
[editar] Procedimentos empregados para o aborto induzido
Segundo o Instituto Guttmacher, o aborto induzido ou interrupção voluntária da gravidez tem um risco de morte entre 0,2 a 1,2 em cada 100 mil procedimentos com cobertura legal realizados em países desenvolvidos. Este valor é mais de dez vezes inferior ao risco de morte no caso de continuar a gravidez.
Pelo contrário em países em desenvolvimento em que o aborto é criminalizado as taxas são centenas de vezes mais altas atingindo 330 mortes por cada 100 mil procedimetos.
[editar] Nos três primeiros meses da gestação
O aborto químico, também conhecido como aborto médico ou aborto não-cirúrgico é aplicável apenas no primeiro trimestre da gravidez e equivale a 10% de todas as interrupções voluntárias da gravidez nos Estados Unidos e Europa. Consiste na administração de fármacos que provocam a interrupção da gravidez e a expulsão do embrião. Nos casos de falha do aborto químico é necessária aspiração do útero para completar a interrupção da gravidez cirurgicamente.
No procedimento de aspiração uterina o médico introduz uma cureta no útero da gestante para remover o feto. No caso de gestação até 6 semanas a aspiração é manual utilizando uma cânula flexível e não é necessário dilatação cervical, sendo utilizado para resolver situações como gravidez ectópica e molar quando apoiado em exames de ultra-sons. No caso de gestações mais avançadas até 12 semanas é utilizado um aparelho de vácuo eléctrico e os conteúdos do útero (incluindo o feto) são sugado pelo equipamento. Em ambos os casos são procedimentos não-cirúrgicos, realizado em 10 minutos, com muito baixo risco para a mulher (0.5% de casos de infecção) e muito eficazes.
No caso de não ser possível a aspiração, recorre-se à curetagem. Neste caso o médico, após alargar a entrada do útero da paciente, introduz dentro dela a chamada cureta, que é um instrumento cirúrgico cortante, em forma de colher. Servindo-se da cureta, o médico retira todo o conteúdo do útero.
[editar] Após os três primeiros meses da gestação
O procedimento de curetagem é aplicável ainda no começo do segundo trimestre, mas se não for possível terá de recorrer-se a métodos como a dilatação e evacuação. Neste procedimento o médico promove primeiro a dilatação cervical (um dia antes). Na intervenção que é feita sob anestesia é inserido um aparelho cirúrgico na vagina para cortar o feto em pedaços, e retirá-los um a um de dentro do útero. No final é feita a aspiração. O feto é remontado no exterior para para garantir que não há nenhum pedaço no interior do útero que poderia levar a infecção séria. Em raríssimas situações (0.17% das IVGs realizadas nos EUA em 2000) o feto é removido intacto numa operação que originou muita polémica nos EUA sendo identificado como Partial Birth Abortion.
Outra alternativa é forçar prematuramente o trabalho de parto.
[editar] Legislação
Ver artigo principal: Legislação sobre o aborto
Dependendo do ordenamento jurídico vigente, o aborto considera-se uma conduta penalizada ou despenalizada, atendendo a circunstâncias específicas. As situações possíveis vão desde o aborto considerado como um crime contra a vida humana, à despenalização no caso de que a grávida o peça.
[editar] Meios de comunicação
Ver artigo principal: Aborto nos meios de comunicação
[editar] Ver também

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O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Aborto.
Gravidez
Direitos da Mulher
Feminismo
Nascimento
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Morte
Feto
Embrião
Biodireito
Bioética
Movimento Pró-Vida
Movimento Pró-escolha
Aborto na mídia
Aborto- Questão de Saúde PúblicaPor elas 10/08/2007 às 14:24 Aborto- Questão de Saúde Pública Mulheres negras e pobres recorrem mais a práticas de aborto inseguro, aponta estudo O aborto inseguro - e as complicações à saúde da mulher decorrentes dele - reflete o perfil que a desigualdade social e econômica tem no Brasil: há o dobro de casos nas regiões mais pobres e ocorre com três vezes mais freqüência entre mulheres negras e de baixa renda. A constatação aparece no estudo ?Magnitude do Aborto no Brasil?, feito pela organização não-governamental internacional Ipas e pelo Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), com apoio da área técnica da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde. Usando uma metodologia internacional para estimativas de aborto, dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e registros do Sistema Único de Saúde (SUS), o estudo indica que, em 2005, foram feitos cerca de 1 milhão de abortos ilegais no País. Pela estimativa, nas regiões Sul e Sudeste (com exceção do Rio), as taxas ficam abaixo de 20 abortos induzidos para cada cem mulheres de até 49 anos. Nos Estados do Norte e do Nordeste (tirando Rio Grande do Norte e Paraíba), os índices ficam acima de 21 abortos por cem mulheres. No Acre e no Amapá, chegam a até 40 abortos feitos ilegalmente para cada cem mulheres em idade fértil. Adolescentes - Quando o estudo analisa apenas a faixa de adolescentes entre 15 e 19 anos, as proporções se repetem, sendo maiores nos Estados mais pobres. O mesmo acontece quando se analisam as mortes provocadas por complicações do aborto feito em casa ou em clínicas clandestinas. Em Salvador, por exemplo, de acordo com dados do Ministério da Saúde, há mais de dez anos o aborto provocado aparece como a principal causa de mortalidade materna - no restante do País, está em terceiro lugar. Fonte: http://www.andi.org.br/inm/index.asp?a=18645

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[Esconder]
vdehMétodos contraceptivos
Comportamentais:
Evitando relação vaginal: sexo analsexo oralsexo sem penetraçãomasturbaçãoCom relação vaginal: coito interrompidomonitorização da fertilidaderítmico (tabelinha) • lactacional (infertilidade pós-parto)
De barreira:
Preservativo masculino e feminino (camisinha) • diafragmaescudocapuz cervicalesponja contraceptiva
Espermicida
Esponja contraceptiva
Hormonais:
Combinados: pílula anticoncepcionaladesivoNuvaRingSomente progestágeno: Pílula exclusivamente de progestágeno (minipílula) • Depo ProveraNorplantImplanon
Antiestrógenos:
Ormeloxifeno (Centchroman)
Intra-uterinos:
DIU (cobre ou progestágeno) • SIU (progesterona)
Após relação sexual:
Contracepção: Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte e DIU)Após a concepção (não sendo, ipso facto, um método contraceptivo): aborto cirúrgicoaborto médico (RU-486/pílula abortiva)
Esterilizantes:
Homens: vasectomia • Mulheres: laqueadura (ligação de trompas) • Essure
Veja também:
Controle de natalidade naturalabstinência
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto"
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Dados do IBGE - O “boom” evangélico na mídia radiofônica e televisiva no Brasil

O “boom” evangélico na mídia radiofônica e televisiva no Brasil
O ‘boom’ evangélico no Brasil nas últimas três décadas deu origem a uma gama significativa de reflexões acadêmicas (Pierucci, 1996 e 2006; Novaes, 1982, 1997, 2001 e 2006; Machado, 2001, 2002, 2003 e 2006; Fernandes, 1998; entre outros). Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1991, os evangélicos correspondiam a 9% do total da população. Dez anos depois, ainda segundo o IBGE, eles seriam 15,5%. E esse número continuaria crescendo: em 2007, pesquisa realizada pelo Datafolha mostrou que os evangélicos passaram a representar 22% da população nacional.
As igrejas evangélicas, sobretudo as pentecostais, tinham como marca – enfatizada por estudiosos e ao mesmo tempo por fiéis evangélicos - a exigência presencial dos membros aos cultos e campanhas da igreja. Era comum ainda a difusão de padrões de conduta moral e estética muito rígidos em relação à permissividade (segundo a visão de boa parte dos membros destas igrejas) doutrinária e moral observadas na Igreja Católica e entre seus fiéis. No entanto, tais características vêm se moldando ao “espírito do tempo” (Novaes, 2006). Em outras palavras, o investimento na mídia televisiva – o marco histórico da presença evangélica na mídia e na vida política nacional é a Constituinte de 1988 – como estratégia de colocação no espaço público implicou, juntamente com a globalização em curso, na expansão dos evangélicos no Brasil, sobretudo os pentecostais, e em novas e diversas possibilidades de “ser evangélico” (Almeida, 2006 e Benedetti, 2006).
Neste primeiro boletim, temos por objetivo mostrar resumidamente alguns marcos da história da presença evangélica nos meios de comunicação desde o início do século XX até os dias de hoje e as principais questões levantadas pelos estudiosos sobre este fenômeno.

Jornais e rádios: as primeiras incursões evangélicas na mídia.

O Evangelicalismo (Freston apud Santana, 2005) tem sua centralidade na palavra escrita e falada. Desde o início das missões protestantes no Brasil (a partir da década de 1830), era difundida a importância da leitura nesta que ficou conhecida como a “religião da palavra” (Mafra, 2001). Eram populares, no meio protestante, máximas como “a ignorância é a mãe da heresia” e “o saber e o conhecimento vêm de Deus” (Mafra, 2001). Esta percepção fez gerar um sem número de iniciativas protestantes de difusão cultural e em prol da alfabetização da população. Tratados (pequenas brochuras) eram editados por missionários e distribuídos no universo protestante. Seu conteúdo era composto por respostas a questões religiosas, noções de auto-ajuda e comportamentais. O primeiro jornal evangélico no Brasil e América Latina data de 1864 e foi chamado Imprensa Evangélica. Este jornal surgiu por iniciativa de Simonton, missionário fundador da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. As instituições de ensino eram, igualmente, um esforço das igrejas históricas de missão (como se convencionou classificar no Brasil os luteranos, presbiterianos, anglicanos e metodistas) em evangelizar e promover a alfabetização de possíveis representantes formais dessas denominações. Já no século XX, mais precisamente na década de 1940, surgem os primeiros programas de rádio evangélicos (Fonseca, 2003 e Santana, 2005). As pioneiras foram a Igreja Adventista e a Assembléia de Deus – esta já possuía um jornal distribuído desde 1930 até os dias de hoje, o Mensageiro da Paz . Em 1950, Robert MacAlister iniciou o programa de rádio denominado “A Voz da Nova Vida” – programa que deu origem à Igreja Nova Vida na década seguinte. Da “Igreja Eletrônica” aos Programas Evangélicos Nacionais
Em 1960 surgiram os primeiros programas evangélicos na TV brasileira. No entanto, não eram programas veiculados em rede nacional, mas sim local e de curta duração. Assim como na programação radiofônica, na televisiva também foram os adventistas os pioneiros. O primeiro programa pentecostal na TV foi veiculado na TV Tupi sob a direção de MacAlister da Igreja Nova Vida. Até os anos 1980 eram muitos os programas de televisão evangélicos norte-americanos (Santana, 2005 e Fonseca, 2003). A presença desses pastores e missionários na tv nacional ficou conhecida como Igreja Eletrônica (Assaman, 1986). Dentre os programas norte-americanos mais veiculados na época estavam os de Rex Humbard – Alguém ama você e de Pat Robertson – Clube 700. Mas, sem dúvida, eram os cultos do pastor Jimmy Swaggart os programas mais populares. A partir de meados dos anos 1980 a produção brasileira evangélica para a TV se tornou independente e passou a ocupar espaços em redes nacionais. O caso mais popular dessa “ocupação do espaço midiático” foi a Rede Record. Em 1989 a IURD adquiriu a Rede Record de Televisão “se tornando a primeira denominação evangélica a ser proprietária de uma televisão com cobertura nacional” (Santana, 2005:57). Atualmente a IURD conta com editora, centenas de livros de autoria de seus pastores, CDs, DVDs, com a Folha Universal, jornal com tiragem semanal de um milhão e meio de exemplares e, finalmente, com a Rede Record de televisão (o Bispo Edir Macedo não diz que a IURD é dona da Record, publicamente o discurso é de que ele é o principal acionista da empresa e não a Igreja) que é composta por 30 emissoras ocupando o 3º lugar no ranking nacional, ficando atrás somente da Rede Globo e do SBT . A IURD era também dona da Rede Mulher atual Rede Record News – primeiro canal aberto de telejornalismo 24h no ar lançado com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em outubro de 2007. As outras igrejas evangélicas mais populares a possuírem rede de televisão são a Igreja Internacional da Graça de Deus, comandada por R.R. Soares, a Rede Internacional de Televisão; a Assembléia de Deus que opera a Rede Boas Novas com duas emissoras e dezenas de retransmissoras no Norte do país e a Igreja Renascer em Cristo que possui uma rede de televisão (Rede Gospel), uma rede de emissoras de rádio (Rede Gospel FM), jornais, uma gravadora de música evangélica e possui a patente da palavra gospel no país .
Na grade de programação semanal das emissoras abertas e de sintonização irrestrita no Rio de Janeiro (TVE, Rede Globo, Rede TV, Bandeirantes, Record e SBT) é possível perceber o número significativamente maior de programas de igrejas evangélicas em relação às demais expressões religiosas existentes no Brasil. A média de programas evangélicos das mais variadas denominações – desde a IURD e Igreja da Graça até Igreja Bola de Neve e Igreja do Evangelho do Bom Retiro – é de 28 por dia. As segundas-feiras e quartas-feiras há uma presença maior de programação evangélica no ar. São 29 inserções. Nestes dias não há manifestação de outra expressão religiosa. Somente aos domingos há um programa espírita de trinta minutos e um da comunidade judaica de uma hora . Esses números são expressivos da importância atribuída, principalmente, à mídia eletrônica pelos evangélicos pentecostais e neo-pentecostais na disputa e consolidação da sua presença num universo religioso plural e que dialoga cada vez mais e de forma mais intensa com o curso da globalização. Conteúdo da programação evangélica: um universo em mutação

As emissoras de rádio são as mais populares entre o público evangélico . Em todo o país as rádios evangélicas somam trezentas . diversos perfis. Neles são veiculados: campanhas da igreja; exorcismos; cultos em casa com orações e bênçãos; há os programas de aconselhamento; testemunhos; programas de debates com personalidades do mundo evangélico e, finalmente, programas destinados (na totalidade ou em boa parte do seu tempo) à venda de produtos com a “marca” evangélica como CD’s, DVD’s, roupas, livros e revistas. “Uma grande máquina televisiva cumpre também uma extraordinária missão arrecadadora. Não por acaso, a Universal é a igreja que mais recolhe doações acima de 10% do dízimo convencional. O rádio e a TV servem ainda de canal para a transmissão de modelos culturais e de comportamento. Aline Barros, uma cantora de 25 anos (...) já vendeu mais de um milhão de cds de música pop evangélica. Cassiane, com três milhões de discos vendidos, é outra estrela do gênero. A banda de Rock Pauleira Oficina G3 ultrapassou os limites da igreja apresentando-se no último Rock In Rio”

O ciber-espaço (além da TV e das rádios) é amplamente utilizado como meio de evangelização e para aconselhamento, como veículo de divulgação de informações destes universos religiosos e do “mundo secular”, como meio para a divulgação da agenda das igrejas, para incrementar a venda de produtos e para promover a formação de pastores . Atualmente existem sete vezes mais pastores evangélicos (muitos deles formados por “cursos à distância”) que padres católicos . O debate sobre a mídia e seu papel na organização social contemporânea é tema de variados estudos acadêmicos. No Brasil, país com a maior Receita Publicitária da América Latina, a investigação das disputas em torno da concessão pública de emissoras de rádio e televisão se tornou ainda mais central quando se passou a observar o enorme crescimento dessas de inscrições religiosas, com destaque para os pentecostais, em primeiro lugar, e para os Carismáticos Católicos, em segundo lugar.