8 de abr. de 2008

Robôs podem substituir 3,5 milhões de pessoas no Japão até 2025

08/04/2008 - 11h28 - Atualizado em 08/04/2008 - 12h16
Robôs podem substituir 3,5 milhões de pessoas no Japão até 2025
Com mais robôs, humanos poderão se focar em 'coisas mais importantes', diz especialista.País espera que máquinas aliviem falta de mão-de-obra no mercado.
Da Reuters entre em contato
ALTERA OTAMANHO DA LETRA
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Reuters
Aspirador da Fuji Heavy Industries já trabalha em dez edifícios do Japão (Foto: Reuters)
Os robôs podem ocupar os postos de trabalho de 3,5 milhões de pessoas no Japão até 2025, afirmou um grupo de especialistas, dizendo que isso pode ajudar a evitar a falta de mão-de-obra que pode se reduzir juntamente com a população do país.
Segundo estimativas do governo, até 2030 o país enfrentará uma queda de 16% no tamanho da sua força de trabalho conforme cresce o número de idosos, o que gera temores acerca de quem trabalhará num país que não está acostumado nem se mostra disposto a aceitar a imigração em grande escala.
Um grupo de especialistas, a Machine Industry Memorial Foundation, afirma que os robôs podem ajudar a preencher lacunas. Em vez de cada robô substituir uma pessoa, a fundação sugere que as máquinas podem ajudar as pessoas terem tempo para se focarem em coisas mais importantes.
O Japão pode economizar 2,1 trilhões de ienes (US$ 21 bilhões) em seguro de idosos em 2025 se usarem robôs que controlem a saúde dos mais velhos para que estes não dependam de cuidado médico humano, apontou a fundação.


Tarefas domésticas
Os acompanhantes podem economizar mais de uma hora por dia se os robôs os ajudarem a cuidar das crianças, idosos e nos trabalhos domésticos, dizem os especialistas. Entre as tarefas que podem ser desempenhadas estão a leitura de livros em voz alta ou ajudar o banho dos idosos.
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"Os mais velhos estão atrasando suas aposentadorias até completarem 65 anos, creches estão sendo criadas para que as mulheres possam trabalhar durante o dia e há um movimento para aumentar a cota de trabalhadores estrangeiros. Mas nada disso pode combater a redução da força de trabalho", afirmou Takao Kobayashi, que trabalhou no estudo.
"Os robôs são importantes porque podem ajudar de alguma forma a aliviar a falta de mão-de-obra".
A taxa atual de fertilidade no Japão é de 1,3 filhos por mulher, bem abaixo do nível necessário para se manter a população. O governo calcula que, até 2025, cerca de 40 por cento da população terá mais de 65 anos, levantando a questão de como o país fará para tomar conta de seus numerosos idosos.
Kobayashi apontou que ainda é preciso mudar para que os robôs tenham um grande impacto na força de trabalho. "Existem os preços altos, as melhoras necessárias nas funções dos robôs, e também a mentalidade das pessoas, elas precisam ter vontade de usar os robôs".

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7 de abr. de 2008

Telefone celular aromatiza ambientes no Japão

07/04/2008 - 10h29 - Atualizado em 07/04/2008 - 10h36
Telefone celular aromatiza ambientes no Japão
Usuário recebe no celular ‘playlist’ de fragrâncias. Ele pode misturá-las e enviar ‘receita’ para equipamento que libera odores.
Do G1, em São Paulo entre em contato
ALTERA OTAMANHO DA LETRA
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A empresa japonesa NTT Com anunciou nesta segunda-feira (7) que vai conduzir ainda neste mês testes de uma nova tecnologia chamada Comunicação Móvel de Fragrância. Trata-se da versão móvel de um serviço já existente desde 2005 e adotado por empresas, baseado em uma máquina que libera diferentes fragrâncias associadas a conteúdo audiovisual. A novidade – testada entre os dias 10 e 20 de abril -- permitirá o uso de telefones celulares para controlar o equipamento responsável pela liberação de odores.


Usuário usa ‘playlist de fragrâncias’ para misturá-las no celular. Em seguida, deve enviar sua ‘receita’ para o equipamento que libera odores. (Foto: AFP)
Os usuários, explica a empresa, poderão baixar em seus portáteis uma espécie de “playlist de fragrâncias”. Para misturá-las e conferir o resultado, é preciso definir a “receita” no telefone e enviá-la via infravermelho do celular para o equipamento que tem 16 cartuchos de essências. A emissão dos odores pode ser associada a imagens exibidas no celular do usuário.


Aparelho que libera cheiro tem 16 cartuchos com fragrâncias; mistura pode ser definida no celular (Foto: AFP)
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Combinação de aquecimento global com queimadas é maior ameaça à Amazônia

07/04/2008 - 12h31 - Atualizado em 07/04/2008 - 12h48
Combinação de aquecimento global com queimadas é maior ameaça à Amazônia
Clima mais seco vai contribuir para espalhar o fogo, diz estudo. 'A Amazônia não queima se as pessoas não a queimarem', afirma pesquisador.
Da Reuters entre em contato
ALTERA OTAMANHO DA LETRA
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As queimadas agrícolas serão a maior ameaça à Amazônia nas próximas décadas, agravadas pelo clima mais seco provocado pelo aquecimento global, disseram pesquisadores na segunda-feira.
De acordo com eles, a devastação provocada pelo fogo é mais preocupante do que a transformação da floresta em cerrado, como resultado das secas mais freqüentes -- uma tendência prevista no relatório de 2007 da Comissão Climática da Organização das Nações Unidas (ONU).
"O fogo associado à atividade humana e ao ressecamento deve ser o que eliminará a floresta, em vez da pressão gradual da mudança climática", segundo o estudo feito por Mark Bush, do Instituto de Tecnologia da Flórida, e seus colegas dos Estados Unidos.
Examinando o histórico das queimadas na Amazônia nos últimos 3.000 anos, os pesquisadores disseram que o fogo é principalmente causado por pessoas, já que os raios provocam uma parcela reduzida dos incêndios. "A Amazônia não queima se as pessoas não a queimarem", disse Bush.
O clima mais seco, a maior presença humana e as queimadas para abrir áreas para plantio fazem com que a Amazônia esteja sob constante ameaça, disseram eles em artigo na revista britânica Philosophical Transactions, da Royal Society B, que teve número especial sobre a Amazônia.
Avaliando restos de carvão, os pesquisadores concluíram que os indígenas amazônicos já faziam queimadas mesmo antes da chegada dos Europeus à América. "Após a época do contato europeu, as queimadas se tornaram-se mais escassas", afirmaram.
Em 2007, o Painel Climático da ONU previu que o aquecimento global e o ressecamento do solo "levarão a uma gradual substituição da floresta tropical pelo cerrado no leste da Amazônia", o que chamaram de "savanização" da floresta, até 2050.
O relatório dizia também que a biodiversidade amazônica poderia ser muito afetada. Esse modelo não levava em conta o impacto das queimadas.
"O fogo é a maior ameaça ligada ao clima na floresta amazônica," disse a equipe liderada por Jos Barlow, da Universidade de Lancaster (Inglaterra), em outro artigo na mesma edição da revista, ressalvando porém que a mata tem capacidade de regeneração.
"Incêndios episódicos podem levar a drásticas mudanças na estrutura e composição da floresta", disseram eles, recomendando alterações nas práticas agrícolas. O fogo, segundo eles, é "um dos poucos aspectos da mitigação da mudança climática sobre o qual retemos algum controle direto".
Estima-se que o desmatamento, especialmente pela queima de florestas tropicais, responda por cerca de 20 por cento das emissões mundiais de gases do efeito estufa.
Um estudo da Universidade de Leeds (Inglaterra) mostrou que árvores e trepadeiras em partes intactas da Amazônia cresceram com mais rapidez nas décadas de 1980 e 90, aparentemente ajudadas pelo clima mais quente, e que isso ajudou a conter o aquecimento geral.
Eles alertaram que "este subsídio da natureza agora está sob risco [por causa] da seca, das mudanças na biodiversidade, do desmatamento e da mudança climática em si".

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4 de abr. de 2008

04/04/2008 - 06h12 - Atualizado em 04/04/2008 - 06h50
Temperaturas globais serão mais baixas em 2008 , diz ONU
Agência da ONU acredita, no entanto, que tendência é de aquecimento do clima.
Da BBC entre em contato
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As temperaturas globais este ano serão mais baixas do que em 2007 devido aos efeitos do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico, afirmam metereologistas da ONU.
O secretário-geral da Organização Metereológica Mundial (WMO, na sigla em inglês), Michael Jarraud, disse à BBC que o La Niña, corrente oceano-atmosférica que resfria as águas do oceano, deve perdurar até o verão, resfriando as temperaturas em todo mundo em até um grau.
O La Niña e o El Niño são dois fenômenos que atingem o Oceano Pacífico e podem afetar o clima globalmente.
O El Niño aquece o planeta, enquanto o La Niña, resfria. Segundo as previsões, em 2008, as águas do Pacífico estarão sob os efeitos do La Niña.
No passado, a corrente foi responsável por chuvas torrenciais na Austrália e pelas temperaturas mais baixas já registradas na China.
Em tese, isto significaria que as temperaturas não aumentaram globalmente desde 1998, quando o El Niño subiu os termômetros em várias regiões do mundo.
Alguns cientistas questionam se o aquecimento global teria atingido um pico e a Terra tenha se mostrado mais resistente aos gases poluentes do que se podia imaginar.
Mas Jarraud contesta essa teoria e acredita que as temperaturas registradas em 1998 ainda são consideradas bem acima da média para o século 20.
"Quando se analisa as mudanças climáticas não se deveria ater a um ano em particular", disse ele.
"Deve-se concentrar às tendências registradas ao longo de um período maior de tempo e a tendência ainda é indicativa de aquecimento."
"O La Niña é parte do que descrevemos como variabilidade. Sempre houve e sempre haverá anos mais quentes e anos mais frios, mas o que conta para a mudança climática é que a tendência é de aquecimento", afirmou.Leia mais notícias de Ciência e Saúde
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3 de abr. de 2008

ENEM 2007

INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Página inicial
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Resultados do Enem
Médias por município e escola - Edição 2007
Nota individual
Unidades da Federação
Acesso ao ensino superior
ProUni
IES que aderiram ao Enem
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Balanço geral da décima edição do Exame Nacional do Ensino Médio está disponível para consultaOs participantes do Enem 2007 obtiveram médias de desempenho iguais a 51,52 na parte objetiva da prova e 55,99 na redação, numa escala que vai de 0 a 100. Cerca de 2,7 milhões (2.738.610) compareceram ao exame no dia 26 de agosto deste ano.
Veja as tabelas com os dados do Enem 2007 (Arquivo formato Excel):
Médias dos concluintes (30,5 KB)
Médias na prova objetiva (45,5 KB)
Médias na redacao (48,0 KB)
Nós temos 1956 visitantes on-line
Portal do Inep Dúvidas sobre Arquivos Fale Conosco

Médias do Enem 2007, por escola e município
Mais uma vez, o Inep torna disponível para consulta eletrônica as médias de desempenho obtidas pelos concluintes de cada uma das escolas participantes do Enem. Essas médias são disponibilizadas para consulta desde 2005, com o objetivo de auxiliar professores, diretores e demais dirigentes educacionais na identificação de deficiências e boas práticas no âmbito da escola. As informações também podem funcionar como elemento de mobilização em favor da qualidade de ensino.Todas as escolas que declararam o Censo Escolar 2007 e cujos alunos participaram do exame estão apresentadas na consulta. No entanto, só terão as notas divulgadas aquelas que declararam, no mínimo, dez alunos matriculados, e tiveram pelo menos dez participantes no Enem 2007. Além das médias no Enem 2007, há ainda informações sobre número de matriculados no último ano do ensino médio, número de participantes, médias observadas e médias com correção de participação, que simulam estatisticamente a nota que seria obtida pela escola caso a totalidade de seus alunos tivesse participado do Enem.A consulta por escola deve ser realizada sempre a partir de um município selecionado. Além da seleção de UF e município, também é possível o recorte por localização da escola (rural ou urbana), por dependência administrativa (particular, federal, estadual ou municipal) e por modalidade de ensino (ensino regular, educação profissionalizante e educação de jovens e adultos).

03.04.2008
Enem 2007
Você fez a prova do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio? Então clique aqui e confira como foi o seu desempenho.

E a sua escola? Será que se saiu bem? Clique aqui e veja o desempenho das escolas públicas e privadas por todo o Brasil.

Confira as cinco melhores escolas do Brasil no Enem:

1º) Colégio São Bento (Rio de Janeiro) - 82,96 pontos
2º) Colégio Santo Agostinho (Rio de Janeiro) - 82,04
3º) Colégio Vértice (São Paulo) - 81,674º)
4º)Moderna Organização Pedagógica Integrada (Rio de Janeiro) - 79,66
5º) Colégio de Aplicação da UFRJ (Rio de Janeiro) - 79,63

A média nacional total das escolas foi 51,27.
VERSÃO PARA IMPRESSÃO
INDIQUE PARA UM AMIGO
03/04/2008 - 17h14 - Atualizado em 03/04/2008 - 19h00
Mãe joga bebê de 2 meses na lama na Bahia
Segundo a polícia, ela tem 16 anos e tomou a atitude após ter discutido com o marido.Ela ainda teria tentando afogar o filho duas vezes em Ricahão das Neves.
Do G1, em São Paulo, com informações do iBahia.com entre em contato
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Uma mãe tentou afogar o filho de dois meses e ainda jogá-lo na lama, nesta quarta-feira (3), em Riachão das Neves (BA). Segundo a polícia, ela tem 16 anos e tomou a atitude após ter discutido com o marido. De acordo com médicos que acompanham o bebê, que nasceu prematuro, essa não teria sido a primeira vez que a criança sofreu maus-tratos da mãe. Ainda segundo a polícia, o pai da criança, de 19 anos, teria dito que conviveu pouco tempo com a mãe da criança. Ela tem outro filho de um ano. O Conselho Tutelar de Riachão das Neves informou que foi o pai do bebê quem fez a denúncia contra a mãe da criança. Ainda segundo o órgão, o pai ficará com a guarda provisória do bebê.

União de casal homosexual

MIRELLA D'ELIA Do G1, em Brasília entre em contato
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» Travesti é assassinado em bairro nobre de Brasília
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou, nesta quarta-feira (3), a decisão sobre recurso em que um casal homossexual tenta fazer com que a Justiça brasileira analise e reconheça sua união estável.

O julgamento começou em agosto de 2007. Nesta quarta, o tribunal chegou a um empate. Há dois votos a favor e dois contrários ao pedido do casal – um brasileiro e um canadense que vivem juntos há 20 anos. Agora o julgamento será decidido pelo substituto do ministro Hélio Quaglia Barbosa, que ficará responsável pelo voto de desempate. O ministro morreu no início do ano. Não há prazo para a decisão.

Os autores da ação moram no Canadá, mas pretendem viver no Brasil no futuro. A intenção deles, com o reconhecimento da união estável, é que o canadense possa pedir ao Ministério da Justiça um visto permanente.

O caso
Em 2004, o casal entrou com uma ação para tentar reconhecer a união estável na 4ª Vara de Família de São Gonçalo (RJ). Na época, o juiz arquivou o processo sem analisar o teor do pedido. Afirmou que a legislação brasileira não reconhece a união homossexual. Com isso, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) - que manteve a decisão inicial. O recurso chegou ao STJ em 2006.

Direito de família
É a primeira vez que o STJ julga um caso como esse. O tribunal já disse, em decisões anteriores, que a união entre pessoas do mesmo sexo configura “sociedade de fato”. Agora, vai julgar se a união homossexual estável pode ser regulada pelo Direito de Família. Se decidir que sim, o processo voltará a ser analisado em primeira instância. Segundo o advogado Eduardo Coluccini Cordeiro, que representa o casal, se a união for reconhecida pela Justiça brasileira, o casal terá direitos como pensão, herança e adoção. “A questão é controvertida. A situação vem sendo interpretada de forma adversa em diferentes estados. Há divergência jurisprudencial e um dos papéis do STJ é uniformizar a jurisprudência e dar segurança para os juízes de instâncias inferiores”, disse o advogado ao G1, após o julgamento desta quarta.

2 de abr. de 2008

Estudo liga estresse dos pais a doenças em crianças

19/03/2008 - 09h17
Estudo liga estresse dos pais a doenças em crianças
da BBC Brasil
Uma pesquisa conduzida por pesquisadores americanos sugere que filhos de pais estressados ou deprimidos são mais vulneráveis a doenças e a infecções.
Os especialistas, da Universidade de Rochester, acompanharam 169 crianças ao longo de três anos durante os quais os pais registravam a incidência de doenças nos filhos, reportando-as a psiquiatras a cada seis meses.
Os pesquisadores, coordenados pela médica Mary Caserta, observaram que a ocorrência de doenças era maior entre as crianças cujos pais tinham altos níveis de "estresse emocional".
A equipe ainda avaliou amostras de sangue das crianças e verificou que as que tinham pais estressados apresentavam maiores níveis de células imunológicas, que viajam pelo corpo combatendo organismos estranhos.
A relação entre estresse e baixas no sistema imunológico já era conhecida, mas os pesquisadores americanos foram além ao trazer evidências que mostram que o problema pode ser transmitido dos pais para os filhos.
Os pesquisadores reconheceram, no entanto, que ao permitirem que os pais medissem o grau de doenças dos filhos poderiam mascarar os resultados, já que os pais mais ansiosos poderiam ter mais tendência a achar que seus filhos sofriam do mesmo mal.
Ainda assim, sustentam que os resultados sugerem uma forte ligação entre estresse dos pais e saúde das crianças.
O trabalho foi publicado na revista especializada "Brain, Behavior and Immunity".

Cientistas criam primeiros embriões híbridos do Reino Unido

02/04/2008 - 09h33
Cientistas criam primeiros embriões híbridos do Reino Unido
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da Efe, em Londres
Cientistas da Universidade inglesa de Newcastle foram os primeiros no Reino Unido a criar embriões híbridos de humanos e animais, afirmou nesta quarta-feira a "BBC".
De acordo com a emissora, estes embriões, desenvolvidos a partir da inserção de material genético de células epidérmicas humanas em óvulos sem núcleo de vaca, sobreviveram até três dias.
A experiência foi autorizada pela HFEA (Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana), semanas antes da votação do projeto de lei de pesquisa embrionária e de fertilidade pela Câmara dos Comuns, muito criticado pela Igreja Católica.
Devido às pressões, o primeiro-ministro Gordon Brown se viu obrigado a conceder a liberdade de voto aos deputados trabalhistas nos aspectos mais polêmicos de seu projeto de lei, que regula a criação de embriões híbridos destinados à pesquisa com fins terapêuticos.
A Igreja Católica se opõe a este tipo de pesquisa pois considera um ataque contra os direitos humanos.
Por sua parte, os cientistas dizem que a criação de embriões híbridos com núcleos celulares humanos em óvulos animais (que seriam utilizados para produzir células-tronco e depois seriam destruídos, não atingindo a fase fetal) compensaria a atual escassez de doações de óvulos humanos.
Segundo a "BBC", os cientistas de Newcastle utilizaram óvulos de vaca exatamente pela falta de óvulos humanos.
Em entrevista à emissora, o professor John Burn afirma que sua pesquisa é "totalmente ética", já que, além de ter sido autorizada, utiliza "células que nunca se desenvolveriam".
Após este primeiro passo, a equipe de cientistas tentará, agora, fazer com que este tipo de embrião sobreviva aproximadamente seis dias, para poder extrair então células-tronco que possam ser usadas para pesquisar tratamentos de doenças.

Brasileiras são maiores vítimas de prostituição forçada na Espanha

01/04/2008 - 16h21
Brasileiras são maiores vítimas de prostituição forçada na Espanha
ANELISE INFANTEda BBC Brasil, em Madri
Um relatório divulgado nesta terça-feira por uma organização não-governamental na Espanha diz que 77% das mulheres forçadas a se prostituir no país são brasileiras.
O estudo chamado Luta contra o Tráfico de Mulheres, feito pela Federação de Mulheres Progressistas da Espanha, estima ainda que 72,5% das mulheres que entram nesse mercado sejam aliciadas pela própria família.
São casos de familiares que indicam mulheres para os operadores dos esquemas de exploração ou atuam como os próprios exploradores.
O relatório revela ainda que, embora a maioria diga que chega à Europa enganada com falsas ofertas de trabalho, 83% já haviam exercido a prostituição nos seus países de origem.
Oficialmente, a cada ano cerca de 20 mil mulheres são vítimas de quadrilhas de prostituição na Espanha. Mas para as ONGs do país este número não representa nem a metade do total.
Do total de prostitutas, 58,59% são estrangeiras.
Redes de tráfico
O estudo é baseado em dados oficiais da polícia, principalmente das investigações de redes de tráfico de seres humanos.
Além de traçar o perfil da mulher prostituída, o trabalho detalha o esquema das quadrilhas de cobrar dinheiro das mulheres, em forma de exploração sexual, por oferecer passagem, passaporte, hospedagem e alimentação na Espanha.
Essas dívidas são anunciadas na chegada ao país. Já no desembarque as mulheres ficam sabendo que têm uma dívida pelo investimento da viagem e que a quantia deve ser paga através da prostituição.
As cifras variam entre 5 mil e 8 mil euros por cada mulher, dependendo da rede de tráfico. Em média elas demoram entre um e dois anos para pagar.
Segundo as investigações, as quadrilhas normalmente liberam as mulheres depois que elas saldam suas dívidas. Mas a maioria continua no mercado.
"É um ciclo difícil de sair", disse a presidente da ONG Yolanda Bestero.
Segundo Bestero, a dívida é paga, mas "muitas continuam com a obrigação de mandar dinheiro às suas famílias e seguem em situação ilegal, o que as impede de sair da prostituição, apesar de estarem livres".
Drogas
A ONG entregou uma cópia do relatório ao governo e reivindicou mais atenção social às vítimas de prostituição, começando por proteção judicial.
"A maioria (das vítimas) nunca denuncia por medo", afirmou Bestero.
Segundo a presidente da ONG, as mulheres não denunciam por estarem em situação ilegal, por serem viciadas em drogas, ou por mera falta de informação, entre outros fatores.
De acordo com o informe, 56,3% das mulheres nem terminaram seus estudos primários.
O governo espanhol já tem um projeto de lei para tentar regulamentar o setor. Chamado de Plano Integral contra o Tráfico de Seres Humanos com fins de Exploração Sexual, o projeto prevê a criação de uma polícia especializada para combater as quadrilhas, com um orçamento de 20 milhões de euros por ano.
O projeto prevê medidas como a fiscalização dos aeroportos aonde chegam as mulheres vítimas dos esquemas além de campanhas de conscientização do problema.
Só em 2007, segundo o Ministério do Interior, a polícia desarticulou 117 quadrilhas ligadas à prostituição e prendeu mais de 500 suspeitos.
A Espanha está entre os dez principais destinos de redes de prostituição mundial, de acordo com a Organização das Nações Unidas.

Brasil




02/04/2008 - 10h13
Países vêem Brasil como influência positiva, diz pesquisa
da BBC Brasil
Uma pesquisa feita em 34 países revelou que 44% das pessoas acreditam que o Brail exerça uma influência positiva no mundo.
A sondagem, encomendada pelo Serviço Mundial da BBC e divulgada nesta quarta-feira, ouviu cerca de 18 mil pessoas sobre a influência exercida no mundo por outros países.
Os entrevistados eram questionados sobre sua percepção de um grupo formado por 13 países mais a União Européia.
De acordo com a pesquisa, 44% dos entrevistados acreditam que o Brasil exerce uma influência positiva, contra 23% que avaliam o impacto do país como negativo.
O Brasil ficou em 6º lugar entre os países mais bem avaliados --na frente dos outros membros do grupo dos Brics (Rússia, Índia e China) e atrás apenas da Alemanha, Japão, União Européia, França e Grã-Bretanha.
Entre os países que melhor avaliaram o Brasil estão o Quênia, onde 67% dos entrevistados afirmaram que a influência do país é positiva, o Chile (65%) e os Estados Unidos (61%).
O levantamento indica ainda que apenas dois países avaliaram a influência do Brasil de forma negativa --o Egito, onde 43% acreditam que o impacto do país é negativo e 34% afirmaram que a influência é positiva e a Turquia, onde a avaliação negativa de 40% superou a positiva em dez pontos percentuais.
Regiões
A influência do Brasil é vista com bons olhos também entre os outros países da América Latina. A melhor avaliação é a do Chile, onde 65% acredita que o Brasil exerce uma influência positiva no mundo.
Na Argentina, 41% dos entrevistados avaliam o impacto do país de forma positiva, assim como 40% dos mexicanos e 38% das pessoas entrevistadas nos países da América Central.
Na América do Norte, os Estados Unidos foi o país que melhor avaliou a influência do Brasil-- 61% dos entrevistados afirmaram que o impacto do país é positivo, comparados com 44% dos canadenses que avaliaram o Brasil de forma positiva.
Entre os africanos, a opinião geral é positiva. Além do Quênia, que tem a melhor avaliação do Brasil entre todos os países consultados, metade dos nigerianos e 36% dos ganenses também acreditam que a influência do país é positiva.
A tendência positiva é observada também pelos resultados das entrevistas realizadas na Ásia, onde a avaliação acerca da influência do Brasil é positiva entre 54% dos entrevistados na Coréia do Sul, 52% na China e 29% no Japão.
Apesar de ter uma das avaliações mais baixas sobre o Brasil entre os países asiáticos, o Japão foi o país melhor avaliado entre os brasileiros entrevistados na pesquisa. No Brasil, 64% acreditam que a influência do Japão seja positiva no mundo.
Europa
Entre os países europeus, a melhor avaliação da influência do Brasil foi registrada na Grã-Bretanha --43% a consideram positiva, contra 31% que avaliaram o impacto como negativo.
Um pouco atrás dos britânicos, 42% dos espanhóis afirmaram que a influência do Brasil é positiva, contra 23% cuja avaliação foi negativa. A avaliação positiva ficou clara ainda na França (40%) e na Itália (39%).
Apesar da relação histórica e da proximidade cultural com o Brasil, a pesquisa sugere que os portugueses têm opiniões divididas sobre a influência da ex-colônia no mundo. De acordo com os resultados, 36% dos portugueses avaliaram o impacto de forma positiva, enquanto 34% afirmaram que a influência é negativa.
No ranking geral da pesquisa, conduzida pela empresa GlobalScan e pelo Programa de Atitudes Políticas Internacionais (PIPA, na sigla em inglês), os países que obtiveram a avaliação mais positiva foram a Alemanha e o Japão --56% das pessoas nos países consultados têm opinião positiva sobre a influência de ambos no mundo.
O Irã é o país com a pior avaliação --56% avaliam a influência do país de forma negativa.