02/04/2008 - 09h33
Cientistas criam primeiros embriões híbridos do Reino Unido
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da Efe, em Londres
Cientistas da Universidade inglesa de Newcastle foram os primeiros no Reino Unido a criar embriões híbridos de humanos e animais, afirmou nesta quarta-feira a "BBC".
De acordo com a emissora, estes embriões, desenvolvidos a partir da inserção de material genético de células epidérmicas humanas em óvulos sem núcleo de vaca, sobreviveram até três dias.
A experiência foi autorizada pela HFEA (Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana), semanas antes da votação do projeto de lei de pesquisa embrionária e de fertilidade pela Câmara dos Comuns, muito criticado pela Igreja Católica.
Devido às pressões, o primeiro-ministro Gordon Brown se viu obrigado a conceder a liberdade de voto aos deputados trabalhistas nos aspectos mais polêmicos de seu projeto de lei, que regula a criação de embriões híbridos destinados à pesquisa com fins terapêuticos.
A Igreja Católica se opõe a este tipo de pesquisa pois considera um ataque contra os direitos humanos.
Por sua parte, os cientistas dizem que a criação de embriões híbridos com núcleos celulares humanos em óvulos animais (que seriam utilizados para produzir células-tronco e depois seriam destruídos, não atingindo a fase fetal) compensaria a atual escassez de doações de óvulos humanos.
Segundo a "BBC", os cientistas de Newcastle utilizaram óvulos de vaca exatamente pela falta de óvulos humanos.
Em entrevista à emissora, o professor John Burn afirma que sua pesquisa é "totalmente ética", já que, além de ter sido autorizada, utiliza "células que nunca se desenvolveriam".
Após este primeiro passo, a equipe de cientistas tentará, agora, fazer com que este tipo de embrião sobreviva aproximadamente seis dias, para poder extrair então células-tronco que possam ser usadas para pesquisar tratamentos de doenças.
Cientistas criam primeiros embriões híbridos do Reino Unido
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da Efe, em Londres
Cientistas da Universidade inglesa de Newcastle foram os primeiros no Reino Unido a criar embriões híbridos de humanos e animais, afirmou nesta quarta-feira a "BBC".
De acordo com a emissora, estes embriões, desenvolvidos a partir da inserção de material genético de células epidérmicas humanas em óvulos sem núcleo de vaca, sobreviveram até três dias.
A experiência foi autorizada pela HFEA (Autoridade de Embriologia e Fertilização Humana), semanas antes da votação do projeto de lei de pesquisa embrionária e de fertilidade pela Câmara dos Comuns, muito criticado pela Igreja Católica.
Devido às pressões, o primeiro-ministro Gordon Brown se viu obrigado a conceder a liberdade de voto aos deputados trabalhistas nos aspectos mais polêmicos de seu projeto de lei, que regula a criação de embriões híbridos destinados à pesquisa com fins terapêuticos.
A Igreja Católica se opõe a este tipo de pesquisa pois considera um ataque contra os direitos humanos.
Por sua parte, os cientistas dizem que a criação de embriões híbridos com núcleos celulares humanos em óvulos animais (que seriam utilizados para produzir células-tronco e depois seriam destruídos, não atingindo a fase fetal) compensaria a atual escassez de doações de óvulos humanos.
Segundo a "BBC", os cientistas de Newcastle utilizaram óvulos de vaca exatamente pela falta de óvulos humanos.
Em entrevista à emissora, o professor John Burn afirma que sua pesquisa é "totalmente ética", já que, além de ter sido autorizada, utiliza "células que nunca se desenvolveriam".
Após este primeiro passo, a equipe de cientistas tentará, agora, fazer com que este tipo de embrião sobreviva aproximadamente seis dias, para poder extrair então células-tronco que possam ser usadas para pesquisar tratamentos de doenças.
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